terça-feira, 23 de novembro de 2010

Começa hoje: PERFORMANCE: CORPO/ POLÍTICA/ TECNOLOGIA



Um projeto organizado e curado por Maria Beatriz de Medeiros (Grupo de Pesquisa Corpos Informáticos) tendo como instituições consorciadas a Universidade de Brasília e a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, realizará debate-encontros nos dias 23, 24, 25, 26 e 27 de novembro de 2010, com 25 convidados nacionais e internacionais. Dentre esse convidados a programação nos traz a performer Maicyra Leão (SE) a menina grama, a professora drª Ivani Santana(BA).  Na video-performance teremos  Ana Reis, com seu trabalho Trajetos Com Beterrabas, performance que tive o privilégio de assistir no IV visões Urbanas.

Assistam o evento pelo ustream
procure CORPOS INFORMATICOS
 ou endereço
http://www.ustream.tv/channel/performance-corpo-pol%C3%ADtica-e-tecnologia

Trecho da Entrevista com a PERFORMER ELEONORA FABIÃO

Performance de Eleonora Fabião no Rio de Janeiro

(...)
CH: Muitos performers parecem referenciar em seus trabalhos um caráter de experiência transcendental (Abramovic, Beuys, Cohen, e outros), por outro lado, um outro aspecto da performance que é sua característica conceitual emblemática. Como dialogam, para você, essas duas informações, não contraditórias, mas paradoxais?

EF: Penso assim. Sou um ser humano e por constituição nasci dotada de consciência sensível, ou em outras palavras, com um corpo pensante. O corpo é esse fenômeno único: ele é sólido, pastoso, gasoso, elétrico e líquido. Acontece, sim, porque corpo é acontecimento. O corpo acontece em densidades cambiantes. Estamos permanentemente vibrando. Uma vibração mínima que revela tanto as incessantes mudanças organicamente processadas, quanto à negociação de referências internas e externas. Estamos em estado de permanente fricção com o mundo e somos mundo. Somos dotados de capacidade múltiplas: sensoriais, intelectuais, físicas, psíquicas, emocionais, espirituais, sexuais, extra-sensoriais, energéticas, e mais todas aquelas outras que eu não conheço e as que esqueci que sei, que estão dinamicamente interligadas numa trança de visibilidades e invisibilidades, materialidade e imaterialidade, fluxos e quietudes.  Como diz Espinosa, somos afetados e afetamos; definimos-nos pela capacidade de afetos. Penso que a performance se dedica a pensar essa “coisa” extraordinária que é ser/ter um corpo, um corpo e um contexto onde o corpo acontece; um corpo num circuito de produção de determinados tipos de corpos. O corpo é experiência transcendental e experiência conceitual e não vejo porque privilegiar nenhuma das capacidades em detrimento de outra; se, justamente, elas existem por reciprocidade. É o mesmo que acabamos de conversar sobre o “espectador” e o performer existindo por reciprocidade e complementaridade.

Relâche / Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento. Por Cristiane Bouger. Brasil, 2004.

Para ver a entrevista completa click no título da postagem


 

sábado, 20 de novembro de 2010

CICLO DE OFICINAS NA CIA. DO CHAPÉU

Cia.do Chapéu está realizando um ciclo de oficinas com seus próprios integrantes e com alguns convidados. Ontem a Chapeleira Natalinha Marinho me convidou para oficina de hoje, que seria sobre performance; O oficineiro foi o chapeleiro Fabrício Alex. Infelizmente o encontro teve alguns desfalques porque alguns chapeleiros estavam viajando, mesmo assim a oficina aconteceu e que bom que aconteceu! Fabrício multiplicou a metodologia proposta pela performer Eleonora Fabião com quem ele teve contato em outro encontro. No final dos experimentos Fabrício compartilhou o artigo também da Eleonora: Performance e Teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea. Após o término da oficina nos dirigimos para o Shopping Maceió para uma intervenção: “Almoço Compartilhado”, onde em dupla sentamos em uma mesa; A ação era trocar os pratos e darmos um ao outro a sua própria comida. Minha dupla foi o Fabrício.

FOTOS - RENATA MARQUES 



sábado, 13 de novembro de 2010

Alimentos: O Último Segredo Exposto - Parte 1de 2

ESSE VÍDEO FOI ENVIADO PELO FERNANDO COELHO, E COMO ELE MESMO DISSE: "Sem comentários. O vídeo fala por sí".
AGRADEÇO MAIS UMA VEZ PELAS SUAS CONTRIBUIÇÕES.SUPER ADMIRO VC FERNANDO!


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Na cama c/Marisa Orth

A gente tá criando uma para-realidade que está gerando dor(...) A gente Inventou uma festa tão legal que ninguém tem convite(...) A representação da realidade é muito melhor do que a realidade, é muito mais bacana!
Para continua a saber mais, vejam o vídeo a seguir:

Contribuições de mais um amigo. Obrigada Udson por ter me enviado esse link!